segunda-feira, 5 de março de 2012

Drive (2011)


Olá amiguinhos!

A maldade pode ser interpretada de várias maneiras... assim como o heroísmo com pitadas fascinantes de cenas pitorescas e nada polidas!
O herói é quieto, reflexivo e misterioso que de maneira agoniante e silenciosa demonstra sua capacidade inacreditável de fazer aquilo que acredita ser bom: dirigir. E é exatamente a sua incrível capacidade de "boleia" que contribui para a sobrevivência do protagonista como dublê , e as vezes como motorista (a la GTA) para assaltantes ! Além disso ele trabalha em uma oficina que fabrica carros para filmes.

E é essa basicamente a história do filme. Um dublê de filmes de ação que acaba se metendo em uma baita cagada , ao colaborar com uma pessoa que não era tão inteligente assim .

Se o amor, ou a tentativa de paz mundial move um herói , esse de Ryan Gosling é menos pedante e mais honesto ao demonstrar que bondade é uma atitude bem relativa. O sentimento que fica é que ao contribuir com a vida de Irene (Carrey Mulligan) , o solitário motorista encontra um mundo um pouco mais alegre, e que gostaria de proteger portanto simples e sincero ao mesmo tempo.

Valeu a pena assistir esse filme , e compreender que personagens silenciosos me encantam... Não é a toa que admiro o "Estranho sem nome" personagem do Clint Eastwood tanto ele quanto Ryan Gosling representam heróis as avessas e de poucas palavras, que intimidam com uma paciência e matam com uma frieza "admirável".

Até as cenas de sangue são "classudas". Esse filme me surpreendeu positivamente, e é uma pena que tenha chegado aos cinemas tão tarde! Estou ansiosa para ler o livro que deu origem ao roteiro perspicaz que mostra uma bondade não tão convencional, com um herói inacreditavelmente sensacional.