segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

En La Cama - Habitación En Roma

Hoje é Adriano em dose dupla. \o/
E não sou só eu em dose dupla. Filmes com a mesma história também.

En La Cama (Chile, 2005), dirigido por Matías Bize e Habitación En Roma (Espanha, 2010), possuem a mesma história por um ser baseado no outro. Um quarto de hotal serve para o encontro amoroso e, também, para um reavivamento da alma. Há apenas uma diferença entre os dois filmes: En La Cama é um casal heterossexual, já no Habitación En Roma são duas garotas.
Agora, vocês se perguntam: o que me fez assistir tais filmes? Sendo que eles são de drama e romance. Eis que respondo: eu vi primeiro em Habitación En Roma por ter lido que o filme é um pseudo softcore, ou seja, cenas picantes entre duas mulheres. Mas, acabei quebrando a cara após ter visto o filme por inteiro. Trilha sonora maravilhosa e extremamente bem filmado. Uma cena mais linda do que a outra. E não digo pelo fato de 90% da produção as duas garotas estarem totalmente nuas, mas sim pelas tomadas. As tomadas de topo, como se a câmera estivesse no teto, são um espetáculo a parte. Eu só não me aprofundo mais na história do filme, pois assim eu estarei entregando toda a surpresa. Só digo uma coisa: é tão belo quanto um poema de amor.
Então, após ter visto Habitación e ter descoberto que ele foi baseado no En La Cama, corri atrás do filme chileno. Esse eu já achei um pouco inferior a sua "cópia". Porém, é tão belo quanto Habitácion.
São filmes de drama/romance diferente dos que estamos acostumados, pois, olhando apenas o trailer, pensamos que é um filme baseado apenas no sexo casual. Mas, após ver ambos, é de ficar supreso com a história por trás de todo nudismo. O final dos dois filmes é algo impressionante.

Piadinha: Habitación En Roma deveria ganhar Oscar de Melhor Figurino.
Quem não entender essa leva um hadouken na alma!

Adriano Mendes

Filmes "Estranhos"

(Cena do filme Dead Alive)


Final de semana passado, na minha "fortaleza da solidão", estava disposto a rever um dos melhores filmes que já vi: Cannibal Holocaust (1980), dirigido pelo italiano Ruggero Deodato. Após rever esse filme que foi banido em vários países por suas cenas (principalmente a cena da tartaruga), resolvi pesquisar sobre filmes que foram banidos. E eis que encontro vários, mas resolvo ver: Baise-Moi (França, 2002), Bloodsucking Freaks (EUA, 1978), Island Of Death (Grécia, 1975), Silip (Filipinas, 1985), Singapore Sling (Grécia, 1990) e Nekromantik (Alemanha, 1987). Pra não entrar em detalhes sobre sinopse de cada filmes, resumo todos eles em alguns termos: mutilações, tortura (física e psicológica), zoofilia e necrofilia.
Todos eles contêm, pelo menos, uma cena que deixa filmes como Salo e Addio Zio Tom no chinelo. Tá certo que Salo é considerado um filme muito forte por muitas pessoas pela quantidade de "nojeira" e cenas que beiram a realidade. Mas, por que fazer cenas que beiram a realidade quando podemos ver uma cena totalmente real? Por exemplo, Island Of Death e Silip, ambos os filmes têm cenas em que animais são mortos. Aliás, em Island Of Death, antes do animal ser morto, acontece a zoofilia.

Baise-Moi foi o filme que achei mais arrastado, porém com cenas até que um tanto quanto interessantes. Descobri ele pesquisando por filmes relativos a I Spit On Your Grave. Feito na França, a película foi até banida na própria França. E por que isso? Simplesmente por conter cenas de sexo explícito e por se tratar de um filme que duas mulheres saem nas ruas pra cometer assassinatos após terem sido estupradas. O filme é do gênero arthouse, ou seja, totalmente fora do contexto mainstream.
Bloodsucking Freaks, lançado pela Troma, produtora conhecida por filmes como Toxic Avenger e Poultrygeist: Night Of The Chicken Dead, é simplesmente tortura atrás de tortura. E, é claro, nudismo do começo ao fim. Agora, fãs de Hostel terão que me perdoar: isso sim é um filme de tortura. Anões gritando e rindo e dando choque na mulherada, garota que serve de mesa num jantar a luz de velas, furadeira na cabeça e duas pessoas lutando pra comer uma orelha, isso é apenas um "aperitivo" pra quem gosta de filmes assim. Não é cansativo e, pra aquela época, até que as cenas de gore estão bem feitas.
Island Of Death é um filme repleto de cenas chocantes pra quem gosta (acho que só este maluco que está escrevendo isso que gosta dessas coisas). Além já da cena mencionada com o animal (um carneiro), o filme é repleto de tortura e assassinato. E, como o filme foi banido, é óbvio que temos várias cenas de nudismo. Na minha opinião, o melhor que vi sábado passado.
Silip - Lembro que há uns 3, 4 anos atrás quando eu frequentava uma comunidade sobre filmes de terror no Orkut, eu vi um poster que tinha duas garotas abraçadas olhando pra alguma coisa com caras assustadas. Na hora pensei: "filme de atividade sexual asiática que não vale a pena ver, deve ser igual a Emannuele". Pra minha sorte, eu estava errado. Que filme extraordinário, que cena de abertura incrível! Os extremistas que perdoem meu comentário agora, mas ver um búfalo ser morto, desmembrado e tendo a cabeça cortada logo no começo do filme foi algo sensacional! E isso não é nada pro restante do filme. O que realmente choca são as cenas de nudismo infantil, um garoto pagando uma de voyeur na cena de sexo (com certeza não poderia faltar, mas as cenas aqui são "Emanuelle style") e o moradores de uma vila ateando fogo em duas garotas após um estupro grupal. Creio eu que este tenha sido o primeiro e único (espero que até agora) filme produzido na Filipinas que eu devo ter visto. Me surpreendeu bastante. Essa produção me lembrou o The Wicker Man em certos pontos.
Singapore Sling, o segundo filme grego que vi no final de semana, não fica pra trás de Island Of Death. Filmado em preto e branco, tem até um tom de filme artístico, cult. Mas o que acontece no filme tem nada de arte. É tortura, estupro, sexo bizarro e assassinato. Foi o único que teve uma surpresa no final, já que eu esperava um desfecho totalmente diferente.
E, pra finalizar meu lindo e sangrento final de semana, revi nada mais nada menos do que Nekromantik. Lembro que o vi no final dos anos 90, quando as locadoras eram meu passatempo predileto e elas eram lotadas de VHS de filmes de terror. Eu não ia entrar em detalhes da minha infância, mas serei obrigado, pois lembro exatamente a ocasião que me fez locar esse extraordinário filme. Foi na época em que eu já estava viciado em filmes de terror, já tinha visto todos os clássicos e os nojentos que nem mesmo meu pai aguentava ver. Então, estava eu lá na seção, pesquisando filmes. E quando estava ficando fulo por não achar novidade alguma, eis que encontro Nekromantik, sem pensar duas vezes peguei, junto com Dawn Of The Dead, Candyman e The Dead Next Door. Enfim, "Back To The Future", vou falar do enredo de Nekromantik: NECROFILIA. É isso, necrofilia somada com assassinato e gore. Prato cheio pra mim. E pra quem estiver curioso e for ver Nekromantik, recomendo depois ver o curta Aftermath. Na minha visão, ambos soam como um poema grotesco aos meus ouvidos.

No começo deste nojento e asqueroso artigo mencionei Addio Zio Tom e Cannibal Holocaust. Addio Zio Tom é como se fosse um documentário na época dos escravos e um cara torturando os negros. Como diria João, o cara com quem trabalho: Barra Pesada! E Cannibal Holocaust nada mais é o filme que mais fez sucesso dentre esses todos que citei. Ele é filmado como se fosse um documentário da National Geographic. Na época que foi lançado muitos pensaram que os atores realmente tinham morrido. Mais tarde, Cannibal Holocaust foi copiado por vários filmes, um exemplo é The Blair Witch Project.

Menção honrosa do meu final de semana: Bagman - Profession Murderer.
Curta trash e gore de apenas 19m. Produzido na França. Eu gostaria que fosse um longa metragem porque é ótimo, lembra o melhor período de Peter Jackson, quando ele dirigiu Bad Taste e Dead Alive (Braindead), só que Bagman é bem mais trash, tanto que dá pra ver quando são bonecos no lugar dos atores.

Portanto, se você, caro leitor, é curioso, tem o estômago forte e não se choca facilmente, não perca seu tempo e veja tais filmes. Caso queira mais alguma indicação de nojeira forte, é só me contatar.

Adriano Mendes

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Premiação da academia

Chegou o dia da grande premiação do cinema mundial, ou em partes o mais tradicional e popular!!!!
Oscar 2011, dos filmes indicados ao prêmios principais, posso dizer que temos algumas qualidade em alguns e nem tanto em outros...
É engraçado como a votação é feita de forma aleatória, Samuel L. Jackson já proferiu que vota apenas em seu amigos. Que critério é esse??? Subjetivo??? Será que deveria ser mais objetivo??? É uma questão polêmica, assim como a utilização de recursos eletrônicos na arbitragem do futebol.
Nos principais prêmios da noite, acredito que não haverá grandes surpresas:
Melhor atriz: Natalie Portman
Melhor ator: Colin Firth
Isso dificilmente será diferente.
Já em outros:
Melhor ator coadjuvante: as atuações de Christian Bale e Mark Ruffalo são sempre muito competentes, porém Geoffrey Rush desempenhou muito bem o papel de pseudo-fonoaudiólogo (porquê o personagem não possui formação acadêmica), em "O discurso do rei"; já ganhou o Oscar em "Shine-Brilhante", além disso outro personagem marcante foi em "Contos proibidos do Marques de Sade", como o protagonista.
Melhor atriz coadjuvante: Helena Bonhan Carter é uma atriz rotulada como excêntrica por muitos personagens, assim como seu marido, o grande diretor Tim Burton. Ela interpreta de forma ímpar e diferente de outros filmes típicos dela.
Melhor Diretor: para os irmãos Coen, sem mais.
Melhor filme: O discurso do rei.
É isso, se eu acertar eu jogarei na mega-sena!!!!
É uma questão tão subjetiva quanto Samuel L. Jackson, mas é exclusiva da minha preferência.
Vamos ver...
...e o Oscar vai para.......

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TOP 10 DO MAX

Antes mesmo de postar neste blog, considerei educado e elegante de minha parte, primeiramente postar meu Top 10 de filmes. Assim o leitor ficará sabendo de antemão os meus gostos, que por sinal são bem variados, como logo vocês verão neste Top 10. Provavelmente, vocês perceberão que fui muito seletivo em minhas escolhas, e fui mesmo! Não à toa! Afinal, este Top 10 é do Max, e não o do porteiro simpático de sua residência. Tentei, ao menos, abranger o maior numero de gêneros e colocá-los numa variedade de escolhas pontuais. Quem me conhece sabe que sou chato, falo mal da maioria dos filmes, mas pelo menos tenho bom gosto! Não coloquei nenhum filme do gênero terror (apesar de gostar), entretanto meu amigo Adriano Mendes já mandou muito bem nesse quesito em seu top 10. Todos sabem que tenho preferência por filmes de ficção científica, entretanto meu Top 10 ficou bem variado, mostrando, acima de tudo, que sou uma pessoa política. Abraços do Max!


10 – QUANDO ÉRAMOS REIS (Direção: Leon Gast, 1996) – documentário/luta




O palco do espetáculo é o Zaire (1974) debaixo de uma das ditaduras mais violentas da história recente da África. Os personagens são dois dos melhores lutadores pesos-pesados de boxe de todos os tempos. A lenda Muhammed Ali, já então veterano no boxe e ativista político, que perdeu o titulo mundial por recusar a se alistar para guerra do Vietnã, ficando, então, três anos fora dos rings. E do outro lado e o fenômeno George Forman, atual campeão dos pesos-pesados, mais jovem e muito mais forte que Muhammed Ali. George Formam simplesmente massacrava seus adversários nos primeiros rounds. No mesmo momento estava acontecendo um grande festival de música reunindo B.B. King, James Brown e outros grandes músicos negros americanos. Este filme/documentário cobre todos os detalhes deste evento histórico.
Com comentários de jornalistas, esportistas e também de quem presenciou pessoalmente o evento, “Quando Éramos Reis” é uma lição de luta e esperança, de fé e superação. Recomendo aos amantes da luta, amantes da convicção, da música e do cinema. Aos amantes da vida.

Prêmios: Oscar 1997 de melhor documentário.

Cena marcante: Os olhos assustados de Muhammed Ali depois de sentir a força dos golpes de George Forman no 1º round.


09 – TE PEGO LÁ FORA (Direção: Phil Joanou, 1987, EUA) - comédia



Um Clássico da sessão da tarde. Com certeza este e outros filmes dos anos 80 marcaram várias gerações e foram repetidos constantemente nas telinhas da sessão da tarde. A Sinopse do filme é a seguinte: “Jerry Mitchell (Casey Siemaszko) é um tranqüilo e simpático colegial que vai entrevistar Buddy Revell (Richard Tyson), um colega recém-chegado, para o jornal do colégio Weaver, onde estuda. Acontece que o cara é um brutamontes, tem fama de psicopata e, além disto, não suporta ser tocado. É exatamente isto que Jerry faz, assim Buddy o desafia para uma briga no estacionamento, às 3 da tarde. Até lá Jerry tentará de tudo para que esta "execução" não aconteça”.
É interessante que neste período o filme já retratava umas das práticas constantes no dia a dia das escolas, ou seja, o que atualmente denominamos por uma palavra que já virou modinha - o "Bulling". O filme é garantia de diversão no melhor estilo anos 80!

Cena marcante: A porrada que Buddy Revell acerta num outro grandalhão do colégio destruindo quase toda a biblioteca.


08 – APOCALYPSE NOW (Direção; Francis Ford Coppola, 1979, EUA) - guerra



Este é com certeza um dos maiores filmes de suspense de guerra de todos os tempos, inspirado no livro Heart of Darkness de Joseph Conrad. O filme demonstra como a guerra, o fanatismo e a destruição mexem com o psicológico de cada individuo fazendo-o questionar seus próprios valores humanos. Sinopse: “Em plena Guerra do Vietnam, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard (Martin Sheen) para matar o coronel Kurtz (Marlon Brando) este que tinha enlouquecido chegando a assassinar vários combatentes, formando no Camboja um grupo de seguidores das práticas de carnificina”.
Escolhi este filme no meu top 10 porque, além de ser um filme de guerra, tem também uma excelente trilha sonora que vai desde The Doors e Rolling Stones, assim como Richard Wagner, Flash Cadilac e um pouco de Surf music.

Prêmios: Ganhou muitos prêmios, mas em categorias pouco valorizadas. Merecia muito mais.

Cena marcante: São duas. A primeira é uma chuva de napalm na selva do Vietnã ao som de “The End” do The Doors. A Segunda é um ataque de helicópteros a uma aldeia vietnamita por um coronel americano ao som de “The Ride of the Valkyries” de Richard Wagner.


07 – PARIS, TEXAS (Direção: Wim Wenders, 1984, FR/GER) – drama



Excelente filme de Wim Wenders, com roteiro de Kit Carson e Sam Shepard, retratando a história de Travis (Harry Stanton) um homem desencaixado que vaga pelo deserto do Texas sem memória por quatro anos até ser encontrado pelo irmão. Na casa do irmão Travis conhece seu filho que foi abandonado pela mãe Jane interpretada pela bela atriz Nastassja Kinski. Apesar de ser um desajustado Travis consegue aos poucos se aproximar do filho.
Apesar de o roteiro ser aparentemente simples o filme consegue alçar uma beleza de significações sobre o amor, a família e a dor da perda. Diria que é na simplicidade da história que mora sua genialidade. Entretanto, este não é o motivo pelo qual escolhi este filme, e sim por um gosto pessoal com as tomadas de câmera magistralmente desempenhadas por Wim Wenders. Sinceramente não consigo valorizar um filme que não tenha uma boa tomada de câmera. Sei que não sou especialista no assunto, mas diretor que se preze tem que ter uma boa tomada de câmera, ou pelo menos trazer alguma novidade no assunto. Muitas vezes não entendo como um filme como “Guerra ao Terror” pode ganhar tantos prêmios com uma câmera que não para de balançar (qualquer merda faz isso com uma câmera). Ou Woody Allen (reverenciado no cenário Cult) que mesmo depois de realizar mais de 37,5 filmes, nunca acertou uma tomada de câmera descente. Há coisas que não tem explicação.

Prêmios: Vários, entre eles a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes de 1984.

Cena marcante: Como tenho um gosto especial por tomadas de câmera, uma das cenas marcantes do filme é quando Travis segue seu filho pela rua, a câmera seguindo os dois personagens simultaneamente. Esta cena é muito parecida com uma do Kubrick no filme “De Olhos Bem Fechados”. Simples. Simplesmente Genial!


06 – AMOR A FLOR DA PELE (Direção: Wong Kar-Wai, 2000, CHINA) – oriental




Não é a toa que Wong Kar-Wai é um dos diretores mais aclamados do cinema oriental. Com seu estilo imprevisível, combinando cores, fotografias, músicas e sentimentos tão variados em suas cenas, Wong Kar-Wai foge de muitos padrões convencionais para demonstrar o drama de seus personagens. Sendo estes pessoas comuns, mas de histórias sentimentais mal resolvidas e um tanto quanto singulares. O diretor de sucessos como “Dias Selvagens” e “2046 – Segredos do Amor” sendo esses dois filmes parte de uma trilogia do amor, ao qual entre eles esta “Amor a Flor da Pele” (no original “In The Mood For Love”), o maior sucesso do diretor aclamado no festival de Cannes.
Este filme conta a história da saga de dois personagens que tentam resolver seus conflitos sentimentais não correspondidos por seus parceiros. Depois que Chow (Tony Leung Chiu Wai) e Li-Zhen (Maggie Cheung), dois vizinhos que moram no mesmo prédio, descobrem que seus cônjuges estão tendo um relacionamento secreto, os dois personagens traídos resolvem compartilhar suas frustrações e ressentimentos. Entretanto, ao contrario de seus cônjuges, Chow e Li-Zhen não entrarão no jogo do adultério, e passam a compartilhar de uma atmosfera de sentimentos reprimidos um pelo outro. Outra característica marcante nos filme de Wong Kar-Way são suas trilhas sonoras bem variadas, entre elas clássicos como Nat King Cole, Caetano Veloso e The Mamas and The Papas. Acrescento a lindíssima Norah Jones que fez papel principal no filme “Um beijo Roubado”, do próprio diretor, dirigido pela primeira vez no EUA.

Prêmios: Vencedor do Prêmio Técnico e de Melhor Ator no Festival de Cannes para Tony Leung Chiu Wai, ente outros prêmios.

Cena marcantes: No final, quando Chow conta seus segredos mais secretos num templo abandonado.


05 – VIAGEM DE CHIHIRO (Direção: Hayao Miyazaki, 2001, JAPÂO) – animação




Com certeza o melhor longa metragem de animação que já assisti, com muito suspense e realismo fantástico. Apesar de parecer um filme infantil, a animação mostra uma combinação muito variada de personagens estranhos, aventuras desafiadoras e uma beleza artística que supera os badalado desenhos de computação gráfica. A animação conta a história de Chihiro, uma menina mimada que depois que seus pais viram porcos, tenta se adaptar e escapar de um mundo surrealista ao qual ficou prisioneira. Na aventura Chihiro fará muitos amigos e inimigos. Entre os inimigos esta uma velhinha megera dona de uma pensão de deuses, muito gananciosa por sinal. Nesta aventura Chihiro superará sua timidez e tentará salvar seus amigos e seus pais da maldição da velhinha bruxa safada.

Prêmios: Ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2002 além do Oscar de Melhor Animação em 2003.

Cena marcante: Quando Chihiro voa com seu amigo dragão e descobrem um laço em comum no passado.

04 – ABRIL DESPEDAÇADO (Direção: Walter Salles, 2001, BR) – nacional




Figurinha carimbada do cinema nacional mereceu com toda certeza o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002, mas como se sabe o Oscar é uma grande picaretagem de marketing de Hollywood. O filme, inspirado no livro homônimo do albanês Ismail Kadaré, conta a história de Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. O drama passado por Tonho e seu irmão mais novo Pacu, demonstra o quanto a engrenagem de uma terra sem esperanças amarram seus indivíduos a um destino sem futuro, sem fantasias, sem perdão. O garoto Pacu, brilhantemente interpretado por Ravi Lacerda, é justamente a antípoda dessa Terra decadente. Suas fantasias e desejos de um “mundo dos sonhos” se chocam com a realidade dura e cruel que seu irmão mais velho tem que enfrentar.
O filme é todo rodado com luz natural, e o diretor Walter Salles demonstra porque é um dos melhores diretores do cinema nacional da atualidade. Os atores são de primeira, com destaque para o garotinho Ravi Lacerda que deveria ter mais reconhecimento entre os atores mirins por sua atuação no filme.

Prêmios: Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Cena marcante:
A perseguição de Tonho ao filho da família rival no meio do serrado desértico do sertão.

03 – ÚLTIMO TANGO EM PARIS (Direção: Bernardo Bertolucci, 1972, FR) – drama



Um dos filme mais impactantes da historia do cinema, não à toa esta no top 3 do Max. Para quem acha que o filme é apenas cenas de sexo, talvez não tenha reparado na fotografia, nas cenas que parecem de dentro de um teatro, e no drama pessoal de cada personagem. O filme conta a história de Paul (Brando), um americano de meia-idade em Paris, em luto pela morte da mulher recém acontecida, encontra-se num apartamento anunciado para aluguel com uma jovem parisiense de espírito livre, Jeannie (Schneider), os dois começam um relacionamento erótico beirando ao sado-masoquismo. Sem nomes, sem histórias, sem passado. O caos psicológico de Paul começa a afetar Jeannie que já não consegue se desvencilhar de seu recém amante.
Não conhecia Bertolucci até assistir alguns filmes dele mais recentemente. É interessante a qualidade de seus filmes, principalmente pela fotografia e jogo de câmeras. Uma das características marcantes do diretor, são as referencia freudianas vividas por seus personagens. Em o “Ultimo Tango em Paris” a relação simbolicamente incestuosa dos protagonistas revelam sentimentos mal resolvidos no passado, levando seus personagens a beira da loucura, sem ao menos saberem disso.

Prêmios: Indicado ao Oscar de melhor Ator (Marlon Brando) e de melhor diretor (Bernardo Bertolucci).

Cena marcante:
A “amanteigada” ficou famosa.

02 – SANGUE NEGRO (Direção: Paul Thomas Anderson, 2007, EUA) – americano




Talvez, diria um dos melhores filmes dos últimos dez anos. O motivo de colocar o gênero do filme como “americano” é pelo simples motivo de o filme representar o que os EUA “é”, “foi” e sempre “será”, uma terra de ganância. O filme conta a história de uma família envolvida com o petróleo. Daniel Plainview e seu filho e sócio HW, de um simples minerador de prata, torna-se, ao longo da história, o dono de uma grande companhia de extração de petróleo. A perseverança fanática de Daniel Plainview pelo petróleo, seu individualismo exacerbado, seu ódio bíblico pelas pessoas que atravessam seu caminho, revela aquilo que os EUA (e outros países capitalistas) vêem buscando a muito tempo, a vontade de poder pelo dinheiro. O ódio cainita de Daniel se contrasta com a hipocrisia religiosa do pastor da região Eli Sunday.
O roteiro é baseado no livro “Petróleo!” (1927), do escritor Upton Sinclair. Mas poderia muito bem ser baseado no clássico “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” de Max Weber. O filme tem muitas qualidades além da ótima performance de Daniel Day-Lewis. Conta com um ótimo roteiro e uma ótima trilha sonora composta pelo músico Jonny Greenwood, do Radiohead. A fotografia é magnífica e os atores têm desempenhos fenomenais.

Prêmios: Venceu o Oscar de melhor ator principal (Daniel Day-Lewis) e melhor fotografia (Robert Elswit). Indicado nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor direção de arte, melhor edição e melhor edição de som.

Cena marcante: Quando explode o poço de petróleo ao som de uma musica tribal afirmativa. Essa cena lembra muito Kubrick e seu jogo de câmeras-imagens e som.



01 – 2001 – UMA ODISSEIA NO ESPAÇO (Direção: Stanley Kubrick, 1968, EUA) – ficção científica




Finalmente. A maior obra prima do cinema de todos os tempo. Não à toa, é considerado o melhor filme de todos os tempos por milhares de divulgações. Eu me considero uns dos que compartilham desta escolha. Realizado em 1968 pelo cineasta Stanley Kubrick, cujo roteiro escreveu em parceria com Arthur C. Clarke, baseada na obra de ficção cientifica de Clarke “The Sentinel” e “2001: A Space Odyssey”. O filme esteve simplesmente 33 anos à frente de seu tempo (para não dizer milênios). Antes mesmo de o homem chegar à lua, Kubrick já mostrava a maior aventura da história da humanidade, inclusive a lua com um azul um pouco mais escuro. O filme conta a história de um misterioso monolítico que desde a “aurora da humanidade” vinha interferindo no ritmo da evolução. Depois de milhões de anos, no século 21 uma equipe de astronautas é enviada a orbita de Saturno para investigar um sinal emitido por um misterioso monolítico. Junto com eles esta um super computador, HAL 9000. O super computador entrando numa categoria lógica racional assume uma posição agressiva em relação aos astronautas, tentando eliminá-los um por um. HAL 9000 é a primeira inteligência artificial que tenta desafiar e eliminar o ser humano na história do cinema, dando margem para muitos filmes posteriores sobre o assunto. Um astronauta do filme se salva utilizando-se de uma lógica totalmente irracional se lançando no espaço para entrar na nave.
Existe muita coisa para se falar sobre esse filme, como o pouco diálogo presente, os efeitos especiais e as músicas impactantes. Méritos totais de Kubrick neste assunto. Sei também que Kubrick teve dificuldades financeiras para completar o final do filme que falaria sobre o “contato”. Entretanto, gostei do final, mostrando o ser humano apenas como um animal de cativeiro (muito bem tratado por sinal).

Prêmios: Ganhou o Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Douglas Trumbull); Concorreu nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Diretor.

Cena marcante: Fica difícil já que tem várias cenas marcantes. Sei que vocês pensaram que direi que foi a cena do primata quebrando ossos ao som de Strauss. Mas considero uma das cenas marcantes quando o astronauta de forma impessoal e fria se direciona para desligar o super-computador HAL 9000. O computador simplesmente implora para não ser desligado, parece até revelar emoções, até canta quando o astronauta se aproxima, e o astronauta frio e calculista apenas desliga a máquina.


Máximo Colares

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Psicodelia e Tchaikovsky

Cisne Negro (2010)

Olá pessoas, esse final de semana foi muito feliz em relação aos filmes que assisti, de distúrbios psicológicos a pessoas que tem uma puta bravura, e até quem é muito mal nenhum filme que vi me decepcionou. (Assiti o Cisne Negro, o Bravura Indômita, e o Meu Malvado Favorito para dar uma relaxada !) Depois vou postar sobre o Bravura Indômita.
Mas esse post é sobre o bafafa que o Cisne Negro causou, seja pelas cenas ousadas ou até pela incontestável ótima atuação de Natalie Portman.
Mas, o filme também conta com ótimas atuações de Mila Kunis ( linda mas tão linda que olha eu pegava), e de Barbara Hershey que interpreta a mãe da personagem principal, e é responsável por cenas que assustam hehehe! Tem um bico da Winona Ryder perturbadíssima e que coloca mais tempero no filme já bem temperado hehehe!
A história é sobre a dançarina dedicada e comprometida Nina (Natalie Portman), que com a aposentadoria da dançarina principal da companhia (Winona), tem a oportunidade de ser a atriz principal do lago dos cisnes (O cisne branco e o Preto).
É aí que sua dedicação se multiplica em 10x mais com hit combo, e a psicodelia começa (Ha!), mais detalhes é só assitir o filme!
O que eu achei? Cara perturbador, eu fiquei meio tensa quando acabou e sinceramente superou o que eu esperava. Sempre gostei da peça do Lago dos Cisnes ,acho tão bonita, e o filme tem a música da peça o tempo todo o resultado é fenomenal.
Sério esse filme perturba porque eu realmente conheço pessoas que se dedicam e se cobram demais, e sim todos nós podemos ficar beeemm loucos de uma hora para a outra, indicando nosso lado bom e nosso lado melhor ainda e até mesmo aquele que é considerado mal.
Eu acredito mesmo que nós temos vários lados e que demonstramos exatamente o que cada situação pede e dependendo da situação quanto mais extrema for, mas fundo entramos nos nossos medos e incertezas, e a resposta disso pode ser triste ou feliz.
É um ótimo filme... e fiquei de cara, finalmente gostei de verdade de um filme do Darren Aronofsky.

É isso beijos e abraços!

Gabi a farofa indômita

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Vencedor (The Fighter - 2010)


"Uma mistura de Rocky com O Lutador" - Adriano Mendes
Quando se trata de filmes que abordam algum tipo de luta, com certeza eu fico ansioso para vê-lo, nem que tenha poucas lutas. Como sou frequentador assíduo de sites sobre cinema, ano passado vi que iria sair uma cinebiografia dos irmãos Micky Ward e Dicky Ecklund. Agora vocês, caros leitores, se perguntam: "Quem são eles?". Dicky Ecklund foi um lutador de boxe da categoria meio-médio, ele enfrentou Sugar Ray Leonard e foi até o final, mas perdeu por decisão unânime dos juízes. Vale ressaltar que Dicky quase nocauteou Sugar Ray.
Micky Ward, também um ex-lutador profissional de boxe mas da categoria médio-ligeiro, no começo de carreira servia como "trampolim" para outros lutadores, mas após alguns acontecimentos incluindo sua família, principalmente seu irmão, começou a receber uma certa notaridade sendo campeão mundial em 2000 contra Shean Neary e depois teve 3 duelos contra Arturo Gatti ganhando apenas uma vez.
O filme, basicamente conta isso tudo de forma resumida. O que mais é abordado são os conflitos familiares, mostrando como os irmãos sofreram bastante pra conseguir aquilo que eles sempre desejavam. Dicky era viciado em crack, tanto que a HBO fez um filme sobre "o orgulho de Lowell" (como ele era conhecido), mostrando o que o crack faz com as pessoas. Quando Dicky se propôs a ajudar seu irmão, após Micky ter recebido uma proposta milionária pra treinar todo dia e ganhar fama, Dicky disse que iria ajudar, mas ninguém sabia que ele iria traficar e assaltar. Após Dicky fugir da polícia e tentar entrar numa casa noturna, ele briga com um segurança e dois policiais, Micky tentou separar seu irmão, mas acabou sobrando pra ele também, foi assim que um dos policiais quebrou sua mão.
A partir desse período na vida de ambos, percebemos que eles realmente lutaram pra superar seus problemas. Na prisão, Dicky sofreu porque não tinha a droga pra lhe "ajudar" e, também, viu o documentário sobre ele. Vendo tal vergonha pra sua vida e, principalmente, pra vida de seu filho, Dicky resolveu dar a volta por cima, foi assim que ele largou as drogas.
E quanto a Micky, após ter tirado o gesso de sua mão e após ter passado por problemas familiares e conjugais, ele resolve voltar a lutar. Podemos então ver na produção o poder de superação de uma pessoa determinada. Ele fortalece sua mão, começa a ter lutas menos expressivas, agora empresariadas por Sal Lanano, era treinado por Mickey O'Keefe (antes ele era treinado por seu irmão e empresariado por sua mãe Alice Ward) e resolve seus problemas com sua namorada. Esqueci de mencionar que Micky sofria por não ter sua filha perto, podendo ver ela apenas em 15-15 dias.
Enquanto Ecklund estava preso, Ward fez uma visita a seu irmão e explicou sua situação e, também, mencionou que iria lutar contra Sanchez. Dicky dá uns conselhos a seu irmão, mas Micky pensa que seu irmão está sendo egoísta, como sempre se demonstrou ser. Na luta, Micky está fazendo o que O'Keefe pediu só que não dá certo, é então que ele usa o que seu irmão sempre ensinou "cabeça, corpo - cabeça, corpo" o que dá certo. Após vencer a luta, Mike Toma oferece a Micky a oportunidade de lutar pelo título mundial contra Shean Neary, obviamente ele aceita.
Durante o treinamento para a luta mais importante de sua carreira, Micky sofre mais um pouco. Seu irmão é solto e vai até a academia e quando recebe a notícia de que não iria treinar seu irmão, eles discutem e brigam. Essa parte da vida deles, no filme, é retratada de forma surpreendente. Charlene (a namorada de Micky) resolve dar as costas pro namorado mais uma vez e, então, Dicky resolve deixar seu egoísmo e as desavenças de lado e ajuda seu irmão a recuperar sua namorada e a confiança da família. Após resolvidas as desavenças, Micky confessa que sempre precisou de seu irmão e Dicky voltaria a treinar seu irmão junto com O'Keefe.
A luta contra Neary, como já mencionei, Ward vence, essa é a última luta que é mostrada no filme. As lutas contra Gutti são apenas mencionadas.
No final do filme, os verdadeiros irmãos agradecem a Hollywood pela oportunidade de ter mostrado a vida deles em um filme.

Algumas análises:
A cena que mais marca no filme é com certeza quando Alice Ward (incrivelmente interpretada por Melissa Leo) vai buscar Dicky Ecklund (Christian Bale, novamente raquítico. Esse cara é um ótimo ator, nem dá pra dizer que é o Bruce Wayne/Batman) na casa de uns amigos que, na verdade, é onde ele iria fumar crack. Após eles entrarem no carro e sua mãe começar a chorar, Ecklund começa a cantar "I Started A Joke". A letra da música transforma completamente o humor de sua mãe, fazendo com que ela esqueça o que aconteceu. Isso mostra o verdadeiro Ecklund que ele era.
Micky Ward (Mark Wahlberg num dos melhores papéis que já vi) e Charlene Fleming (Amy Adams (lindíssima e perfeita no papel) sofreram bastante no namoro pra terem a aprovação familiar, apenas o pai de Micky, George Ward (Jack McGee) aceitava, nem mesmo as sete irmãs dele aceitavam.
O treinamento árduo de Dicky Ecklund pra largar as drogas é impressionante. Christian Bale interpretou de forma maestral isso.

Curiosidades:
Mickey O'Keefe interpreta ele mesmo.
Concorre ao Oscar em 6 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor (David O. Russell), Melhor Ator Coadjuvante (Christian Bale), Melhor Atriz Coadjuvante (Amy Adams, Melissa Leo), Melhor Montagem e Melhor Roteiro Original. Tá certo que eu não dou a mínima pro Oscar, nunca gostei dessa premiação, mas vale comentar. E digo mais: acho uma falta de consideração pelo Mark Wahlberg, o cara mandou muito bem nesse filme.
A luta contra o Sanchez foi até o 7° Round. Antes disso, só Sanchez batia e Ward era vaiado. Foi quando ele resolveu usar o que o irmão ensinou e, com apenas dois socos, venceu a luta. Durante os comentários da luta, os narradores falavam pro Ward desistir e, após os dois socos, eles começaram a falar "Inacreditável! Incrível!".
A luta contra o Neary durou até o 8° Round. Após apanhar bastante, Ward chegou a ficar com as pernas bambas, Dicky ajudou seu irmão a firmar as pernas, fazendo-o pular. Após isso, Micky desferiu vários golpes contra Neary e ganhou por TKO.

Um filme que vale a pena ser conferido.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Demasiado humano!!!

Filme do dia: Blade Runner - O caçador de andróides!!!
Filme de Ridley Scott de 1982, ficção científica cult e ícone dos anos 80.

O que nos diferencia como indivíduos humanizados ou não???
Seríamos seres humanos ou não??? Andróides, robotizados, técnicos, ou algo do gênero???

Vamos todos chorar na chuva para descobrir!!!

Na atual perspectiva é engraçado como várias profissões se esforçam para se tornarem mais humanistas. Cômico porquê na realidade não há como separar determinadas ciências, imaginem a medicina tratada de forma mecânica, o Direito técnico, sendo que o cliente final é sempre um indivíduo e por consequência um ser humano!!!! Porém o atendimento e as formas de como se é tratada determinadas situações, é similar ao tratamento de animais e ou máquinas, objetos!!! Há quem valorize mais coisas a seres humanos... novamente uma alienação quanto aos valores contemporâneos.

Seria o personagem de Harrison Ford, o detetive Deckard um humano ou um replicante???
E será que isso seria relevante ou discriminatório??? Defeitos demasiadamente humanos ou nada é perfeito???

O que seriam características humanas, amor, ódio, raiva, paixão, fé, cultura??? Será que animais não são por si só, já humanizados???
O que nos diferencia??? Um polegar opositor e um cérebro com um telencéfalo desenvolvido??? Como já dizia o curta A ilha das flores, de Jorge Furtado de 1989...

Por fim, somos todos perfeitos em nossas imperfeições demasiadas humanas, característica principal do ser humano, a imagem e semelhança do suposto criador!!!!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Top 10 - Emerson Handa: em breve!!!!

O mais aguardado Top 10 dos tempos recentes de Emerson Handa, está sendo elaborado com muita paciência, dedicação e lembranças marcantes.
Estou levando em consideração todos os argumentos técnicos como: roteiro, fotografia, arte, etc... e outros fatores nem tão técnicos e ou racionais, pois a escolha é feita com elementos subjetivos que fazem parte intrínsecamente e somente da minha pessoa; isto é, tudo que marcou época ou mudou conceitos de todo o meu ser durante os tempos que se passaram em minha vida até a recente data, porque talvez eu já não tenha a mesma idéia no dia seguinte!!!
O caminho está sendo árduo, escolher apenas 10 filmes é como Noé escolher os animais a serem salvos do grande dilúvio. Quais filmes colocarei na minha arca da salvação??? Uma coisa é certa, não estarão em casais e estarão em gêneros diversos como uma grande farofa bemmm temperada!!!!
Aguardem...