Já comentei sobre valores...
Sobre os valores de atualmente e a alienação... sobre o certo e o errado.
Destaco três animações no dia de hoje: Megamente, Meu malvado favorito e Princesa Monoke.
Megamente - Megamind (2010)
Direção: Tom McGrath
Meu malvado favorito - Despicble Me (2010)
Direção: Pierre Coffin e Chris Renaud
Princesa monoke - Monoke hime (1997)
Direção: Hayao Miyazake
Sei que é uma grande covardia comparar as animações atuais com um clássico de Miyazake, porém ao prisma dos valores em jogo, questiono ao ilustre e raro leitor do singelo blog: aonde os roteiristas querem chegar ao inverter os papéis morais do vilão e do mocinho???
Será um ato de argumentação aos bandidos de plantão???
Queremos colocar quem nos nossos postos de ídolos???
Precisamos de ídolos???
Precisamos de heróis???
O que é certo ou errado???
O que se observa é uma crise de identidade e identificação, não apenas aos jovens, mas há quem veja BBB na busca de ídolos ou heróis... Há quem veja isso em jogadores de futebol, bandas musicais e outros...
Será que foram as oportunidades da vida (ou a falta delas), que fizeram do Megamente um vilão??? Ou será que a falta de afeto familiar tornou com que Gru se transformasse em uma pessoa que gosta de chamar a atenção???
As necessidades inseridas no contexto de nossas vidas, faz com que no julgamento dos outros distingua as nossas posições como as de vilão ou herói. Lembro em outro filme nacional "O homem do ano", que ocorre algo similar... tornando um sujeito normal em herói de forma repentina. Porém "grandes poderes requerem grandes responsabilidades!!!"
É engraçado que as animações de Hayao não possuem necessariamente um vilão especificamente. A ocasião faz o indivíduo agir de maneiras reprováveis ao convívio social.
Pode ser até mesmo em um mundo fantasioso, valores éticos serão quase que universais, não levando em conta nada de pseudo-filosofias religiosas... Todos temos dias de tatari-gami, somos possuídos por sentimentos de ódio, raiva e tristezas, principalmente quando há junto uma sensação de injustiça; podemos ou não, cometer atos irresponsáveis e nos tornarmos vilões. Ao mesmo tempo procuramos a justiça e quando essa busca possui valores morais intrínsecos, podemos desfrutar de um ato heróico.
É uma dualidade demodê, porém criminologicamente há quem pense que o sistema prisional brasileiro resolverá as situações dos vilões de ocasião... será??? Será que prendendo pessoas e confinando em jaulas como animais voltaremos a ressocializar um indivíduo??? Será que devemos jogar Daniel na cova dos leões???
Por fim, devo dizer que há mais dúvidas que respostas, mas há a certeza de ver animações de qualidade nas produções do estúdio Ghibli e conhecimento vulgar nas produções de animações recentes, estreladas por anti-heróis ou vilões frustrados.
Sobre os valores de atualmente e a alienação... sobre o certo e o errado.
Destaco três animações no dia de hoje: Megamente, Meu malvado favorito e Princesa Monoke.
Megamente - Megamind (2010)
Direção: Tom McGrath
Meu malvado favorito - Despicble Me (2010)
Direção: Pierre Coffin e Chris Renaud
Princesa monoke - Monoke hime (1997)
Direção: Hayao Miyazake
Sei que é uma grande covardia comparar as animações atuais com um clássico de Miyazake, porém ao prisma dos valores em jogo, questiono ao ilustre e raro leitor do singelo blog: aonde os roteiristas querem chegar ao inverter os papéis morais do vilão e do mocinho???
Será um ato de argumentação aos bandidos de plantão???
Queremos colocar quem nos nossos postos de ídolos???
Precisamos de ídolos???
Precisamos de heróis???
O que é certo ou errado???
O que se observa é uma crise de identidade e identificação, não apenas aos jovens, mas há quem veja BBB na busca de ídolos ou heróis... Há quem veja isso em jogadores de futebol, bandas musicais e outros...
Será que foram as oportunidades da vida (ou a falta delas), que fizeram do Megamente um vilão??? Ou será que a falta de afeto familiar tornou com que Gru se transformasse em uma pessoa que gosta de chamar a atenção???
As necessidades inseridas no contexto de nossas vidas, faz com que no julgamento dos outros distingua as nossas posições como as de vilão ou herói. Lembro em outro filme nacional "O homem do ano", que ocorre algo similar... tornando um sujeito normal em herói de forma repentina. Porém "grandes poderes requerem grandes responsabilidades!!!"
É engraçado que as animações de Hayao não possuem necessariamente um vilão especificamente. A ocasião faz o indivíduo agir de maneiras reprováveis ao convívio social.
Pode ser até mesmo em um mundo fantasioso, valores éticos serão quase que universais, não levando em conta nada de pseudo-filosofias religiosas... Todos temos dias de tatari-gami, somos possuídos por sentimentos de ódio, raiva e tristezas, principalmente quando há junto uma sensação de injustiça; podemos ou não, cometer atos irresponsáveis e nos tornarmos vilões. Ao mesmo tempo procuramos a justiça e quando essa busca possui valores morais intrínsecos, podemos desfrutar de um ato heróico.
É uma dualidade demodê, porém criminologicamente há quem pense que o sistema prisional brasileiro resolverá as situações dos vilões de ocasião... será??? Será que prendendo pessoas e confinando em jaulas como animais voltaremos a ressocializar um indivíduo??? Será que devemos jogar Daniel na cova dos leões???
Por fim, devo dizer que há mais dúvidas que respostas, mas há a certeza de ver animações de qualidade nas produções do estúdio Ghibli e conhecimento vulgar nas produções de animações recentes, estreladas por anti-heróis ou vilões frustrados.
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