domingo, 30 de janeiro de 2011

Scott Pilgrim vs. The World (2010)


"An Epic Of Epic Epicness"

Scott Pilgrim nunca teve problemas em conseguir uma namorada. Se livrar delas é que é complicado. Desde a menina que chutou o seu coração – e que agora está de volta na cidade – até a distração adolescente da qual ele tenta se livrar quando Ramona e seus patins entram em seu mundo em seu mundo, o amor não se mostrou ser fácil. Ele logo descobre, entretanto, que sua nova paixão tem a bagagem mais incomum de todas: uma liga de nefastos exs namorados que controla sua vida amorosa e fará de tudo para eliminá-lo como um pretendente.
Á medida que Scott se aproxima de Ramona, ele deve enfrentar um vilão mais cruel que o outro da galeria do passado dela, desde skatistas famosos a astros do rock gêmeos e vegans . E se ele espera ganhar o seu amor verdadeiro, ele deve derrotar todos eles antes que ele realmente chegue ao “game over”.

Eis a sinopse de uma das melhores (se não a melhor) adaptações de quadrinhos do ano passado. Criado por Bryan Lee O'Malley, em 2004, Scott Pilgrim é uma graphic novel perfeita e que acaba de chegar aos cinemas também de forma perfeita.

Hoje em dia, é difícil agradar aos fãs de quadrinhos e cinema. Muitas vezes uma adaptação fica horrenda (exemplos: Wolverine, X-Men, Quarteto Fantástico, entre outros).
"Scott Pilgrim vs. The World" já é outro caso. Pra quem não leu a graphic novel, não há problema algum, pois o diretor Edgar Wright soube resumir a história de forma surpreendente. A produção do filme já começou muito bem com a escolha desse diretor que, após ter dirigido Todo Mundo Quase Morto (Shaun Of The Dead - 2004) e Chumbo Grosso (Hot Fuzz - 2007), o cara recebeu vários comentários positivos e ficou conhecido internacionalmente. Foi assim que ele começou a ser chamado pra fazer participações em filmes de diretores renomados: ele fez uma ponta no Terra dos Mortos (Land Of The Dead - 2005) de George A. Romero e dirigiu um "fake trailer" no Grindhouse (Grindhouse - 2007) de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.
Na época que eu estava lendo a graphic novel eu ficava me imaginando se algum dia iria ter o filme e se seria bom mesmo. Uma história que mistura várias coisas do cotidiano nerd e, também, social seria até difícil de mostrar nas telonas. Foi quando, que começaram a vazar notícias e mais notícias sobre a produção do filme. Quando li que Michael Cera (que fez Superbad e Juno) foi o escolhido para interpretar Scott Pilgrim pensei: "como assim, porra?", eu não senti firmeza, mas ainda bem que me enganei, o cara mandou super bem. E Mary Elizabeth Winstead (que já proporcionou uma cena inesquecível em Death Proof do Quentin Tarantino), bem, sem comentários. O filme é perfeitamente editado, as cenas de lutas são ótimas e as piadas são incríveis. Eu até gostei da trilha sonora. Gostei bastante dos truques de montagem a la Tulse Luper (do surrealista Peter Greenaway) - se pesquisarem no YouTube vão me entender.
Gostei bastante da surpresa que Edgar Wright mostrou. A única coisa que fiquei puto foi quando noticiaram que o filme não estreiaria em circuito nacional. E fiquei mais puto ainda quando vi que estreiou apenas semana retrasada aqui em Curitiba. Obviamente eu fui ver, mesmo já tendo visto aqui em casa. Resumindo, o filme é baseado numa graphic novel que é baseada em jogos de lutas dos video-games de 8bits. Falando em 8bits, a vinheta da Universal dessa forma ficou épica.
O filme é feito pra todos: pra quem leu a obra, pra quem gosta de video-game e pra quem gosta de cinema, é claro.

Destaque para Kieran Culkin que interpreta o amigo de Scott Pilgrim, um dos personagens mais engraçados que já vi nas telonas. Alguns dos ex-namorados: Chris Evans (o Tocha Humana de Quarteto Fantástico e agora é o Steve Rogers, o Capitão América), Brandon Routh (Clark Kent de Superman Returns) e a lindíssima Ellen Wong, no papel de Knives Chau, que eu achava que ela tinha uns 19, 20 anos mas ela tem 25 anos. Ah, não posso esquecer da Alison Pill interpretando a Kim Pine, a ruivinha linda.

Um comentário:

  1. Mary Elizabeth Winstead realmente está muito bem como a Ramona, além do Death Proof!!!
    Michael Cera foi bastante competente no Superbad, sei qua a Gabi não gostou, mas acredito que aina seja o melhor trabalho dele!!!
    E quanto ao filme, acho que vi sob um prisma diferente ao seu Adriano... vou repensar sobre ele!!!

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